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10 x de R$7,12 | Total R$71,19 | |
11 x de R$6,55 | Total R$72,07 | |
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Autor: Leandro Resende
ISBN: 9788585338015
Editora: Baioneta
Páginas: 240
Edição: 2
Ano da primeira edição: 2019
Ano da segunda edição: 2023
Mais do que tratar especificamente do sumiço do pedreiro Amarildo e suas particularidades, "Cadê o Amarildo – o desaparecimento do pedreiro e o caso das UPPs" põe em discussão a “marca da UPP” e como ela foi expressão de décadas de uma política de segurança no Rio de Janeiro orientada para a gestão de uma “guerra” maior contra “inimigos internos”. Em um contexto em que a operacionalização direta da guerra contra o crime mobiliza cada vez mais apoiadores em diferentes esferas de poder, o jornalista Leandro Resende relaciona o Caso Amarildo a outras mortes realizadas por agentes públicos e explica o preço a ser pago pela sociedade – em particular, pelos setores mais marginalizados - pela construção da retórica permanente do medo.
"Essa história, que completa 10 anos em 2023, é a de um homem que virou bandeira, de um luto individual que se tornou coletivo, de um “caso isolado” a um nome capaz de se tornar um emblema de múltiplos significados até hoje acionados. Lembrá-la é uma forma de evidenciar para o leitor que há neste episódio um conjunto de permanências que vão da invisibilização deliberada de denúncias que partem das camadas mais pobres ao tratamento dispensado pelo Estado àqueles que vivem nas favelas. A segunda edição do livro se justifica porque, de alguma forma, este é um episódio emblemático que dialoga com incontáveis outros, e nos ajudam a refletir sobre as dinâmicas das relações do Estado com os mais pobres, de governos com as favelas, do que há de características específicas em determinados casos de violência que os colocam em um patamar de controvérsias intermináveis. Dialoga com nós mesmos, do “asfalto” que convivemos com a morte de crianças em favelas, com a interrupção de suas aulas por tiroteios e operações policiais, como se a vida fosse isso aí mesmo e nada tem mais jeito. O barulho do caso Amarildo nos lembra das tantas vezes em que se fez e se faz silêncio", escreve o autor em prefácio a esta segunda edição.